quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Contando história: BIQUINI

Inventado pelo estilista francês Louis Réard, o traje de banho foi batizado com este nome em homenagem ao Atol de Bikini, uma área do Oceano Pacífico onde os americanos, em 1946, haviam realizado uma explosão atômica experimental. Mas o novo modelo não emplacou logo de cara. Apesar do primeiro biquíni – todo em algodão com estamparia imitando a página de um jornal – ser comportadíssimo se comparado aos modelos atuais, nenhuma modelo da época quis participar da divulgação do traje de duas peças.


No Brasil, o biquíni só começou a ser usado no final dos anos 50, pelas vedetes Carmem Verônica e Norma Tamar, o que atraíam multidões para as areias da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. A vocação natural do pais para o uso dos trajes de banho, logo fez com que a peça fosse aderida pelas mulheres brasileiras. Não a toa, o setor de vestuário que coloca o Brasil na vanguarda, sem duvida é o de moda praia. Por ser o país que mais fabrica e consome esse tipo de roupa, o Brasil avançou em tecnologia e modelagem ao longo dos anos. O biquíni brasileiro é reconhecido internacionalmente não só por seu estilo mais ousado e por sua qualidade, como também pela criatividade dos modelos, que os tornam diferentes de quaisquer outros.

A ousadia dos estilistas brasileiros começa no início dos anos 1970, com o lançamento de um novo modelo de biquíni que surgiu para conquistar o mundo – a famosa tanga. Apesar de não terem aderido ao topless, já praticado na Europa desde a década anterior, os brasileiros adotam o minúsculo biquíni que diminui a marca de sol. Nos anos 80 outros modelos ganham as areis do pais, como o asa-delta e o de lacinho nas laterais, além do sutiã cortininha. Quando o biquíni já não podia ser menor, surgiu o imbatível fio-dental, ainda o preferido entre as mais jovens.

Por refletir tendências, estilos e comportamento, a moda praia passa a ocupar um espaço importante no mercado de moda. E, neste cenário, as areias brasileiras são excelentes laboratórios de novas idéias.

Fonte: Site Garota de Ipanema.

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